Angola vai vacinar mais de 6,9 milhões de crianças contra a poliomielite

Angola vai vacinar mais de 6,9 milhões de crianças contra a poliomielite após a confirmação de 19 novos casos nas províncias de Benguela, Huambo, Cubango e Cuanza Norte, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Homens aderem pouco à campanha de vacinação contra febre-amarela em Angola

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Lusa
04/08/2025 18:41 ‧ ontem por Lusa

Mundo

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Face à crescente ameaça da poliomielite e da confirmação de 19 novos casos em quatro províncias angolanas, Angola "está a intensificar os preparativos para uma das mais abrangentes campanhas de vacinação infantil dos últimos anos", declarou a OMS, em comunicado.

 

A campanha, que é coordenada pelo Ministério da Saúde angolano e que tem o apoio da OMS, da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI, na sigla em inglês) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), visa "vacinar mais de 6,9 milhões de crianças com duas doses da vacina nVPO2" para conter o poliovírus tipo 2 e proteger todas as crianças menores de cinco anos.

A mobilização contra a poliomielite inclui três fases principais, sendo que a primeira "decorreu com sucesso entre 25 e 27 de julho em Benguela", e a segunda vai decorrer entre 15 e 17 de agosto no resto do país. A terceira e última fase decorrerá entre 05 e 07 de setembro em todos os municípios do país.

"O objetivo é atingir uma cobertura vacinal mínima de 95% em cada localidade para garantir que nenhuma criança fique desprotegida", afirmou a OMS, acrescentando que "os municípios que não atingirem a meta de cobertura serão submetidos a ações de acompanhamento imediato".

A intensificação na "procura ativa de casos de paralisia flácida aguda (PFA), cólera, sarampo e outras doenças de notificação compulsória", o fortalecimento de "atividades de mobilização social antes e durante a campanha", o garantir da logística da cadeia de frio e a distribuição de materiais com, no mínimo, três dias de antecedência, e a implementação de estratégias diferenciadas para atingir populações de difícil acesso, são os objetivos específicos que foram definidos durante uma reunião.

A principal estratégia de vacinação será a vacinação porta a porta, com o apoio de postos fixos, equipas móveis e equipas avançadas em locais movimentados, como mercados, igrejas e terminais de transporte público.

Para garantir que a campanha alcance todas as comunidades vão ser também enviadas equipas especiais para áreas remotas ou com problemas de segurança.

Este esforço por parte das autoridades angolanas é financiado pela GPEI, através da Organização Mundial da Saúde.

"A OMS vai continuar a apoiar o país nesta missão vital", enfatizou o Coordenador da Equipa de Erradicação da Pólio da OMS em Angola, José Chivale, acrescentando que "esta campanha representa uma oportunidade crucial para interromper a transmissão do poliovírus" no país.

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