Os acordos assinados no Fórum de Investimento sírio-saudita abrangem vários setores, incluindo o imobiliário, as telecomunicações e as finanças
São previstos projetos na habitação, reconstrução de áreas danificadas pela guerra, desenvolvimento do turismo, espaços médicos e de entretenimento, arranha-céus e três novas fábricas de cimento.
O ministro da Informação sírio, Hamza al-Mustafa, afirmou que os acordos deverão criar cerca de 50.000 postos de trabalho diretos e 150.000 indiretos.
A Arábia Saudita tem apoiado o governo provisório da Síria, liderado pelo antigo líder rebelde islamita, o Presidente Ahmed al-Sharaa, desde a queda do antigo regime de Bashar al-Assad numa ofensiva relâmpago dos rebeldes.
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, saudou na semana passada através de uma chamada telefónica com o Presidente interino sírio "os acordos e medidas anunciados para conter os recentes acontecimentos na Síria, expressando a confiança do Reino na capacidade do governo sírio, sob a liderança [de Al-Sharaa], para alcançar a segurança e a estabilidade".
O país tem enfrentado vários desafios desde a queda de Bashar al-Assad, que se encontra em exílio na Rússia, com vários conflitos sectários um pouco por todo o país e mais recentemente em Sweida, no sul da Síria.
Em 2017, as Nações Unidas estimaram que a reconstrução da Síria, após anos de guerra civil, custaria pelo menos 250 mil milhões de dólares, com alguns especialistas a defender agora que esse número pode atingir pelo menos 400 mil milhões de dólares (cerca de 340 mil milhões de euros).
TAB (RJP) //APN
Lusa/Fim