Hamas responde a proposta de trégua e quer mudanças na ajuda humanitária

O Hamas anunciou hoje que respondeu à proposta israelita de cessar-fogo de 60 dias em Gaza, pedindo alterações no que diz respeito à entrada de ajuda humanitária, informou a agência France-Presse (AFP).

Palestinians in West Bank's Nablus protest against the ongoing war in Gaza

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Lusa
24/07/2025 06:09 ‧ há 5 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"O Hamas acaba de apresentar a sua resposta e a das fações palestinianas à proposta de cessar-fogo aos mediadores", afirmou o movimento islamista palestiniano, na plataforma de mensagens Telegram.

 

A resposta incluiu propostas de alterações às cláusulas sobre a entrada de ajuda humanitária, mapas das zonas de onde o exército israelita se deverá retirar e garantias de um fim permanente para a guerra, disse à AFP uma fonte palestiniana próxima das negociações em curso em Doha, no Qatar.

Os negociadores estão a tentar chegar a acordo sobre uma trégua que permita a libertação de dez reféns israelitas em troca de um número não especificado de prisioneiros palestinianos.

No entanto, as negociações arrastam-se há mais de duas semanas sem qualquer avanço, com cada lado a acusar o outro de se recusar a ceder em exigências importantes.

Para Israel, desmantelar as capacidades militares e governamentais do Hamas é inegociável, enquanto o movimento palestiniano exige garantias firmes para uma trégua duradoura, a retirada total das tropas israelitas e o livre fluxo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

O porta-voz do Governo israelita, David Mencer, acusou na quarta-feira o Hamas de obstruir as negociações.

"Israel aceitou a proposta do Qatar, bem como a proposta atualizada de [o enviado especial dos EUA, Steve] Witkoff; é o Hamas que está a recusar", disse aos jornalistas, acrescentando que os negociadores israelitas ainda estavam em Doha e as discussões prosseguiam.

Os Estados Unidos indicaram na terça-feira que Witkoff ia viajar para a Europa esta semana, para negociações sobre Gaza e que, depois, poderia viajar para o Médio Oriente.

Witkoff inicia a viagem com "a firme esperança" de alcançar um novo cessar-fogo, "bem como um corredor humanitário para a entrega de ajuda, com o qual ambos os lados, de facto, concordaram", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, na terça-feira.

Leia Também: Médio Oriente. Novo ataque aéreo israelita em Sweida, diz agência síria

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