Presidente da câmara baixa impede homenagem a Bolsonaro

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Hugo Motta, impediu hoje que parlamentares de extrema-direita prestassem homenagens, em sessões que iriam decorrer na instituição, ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.

Former Brazilian President Jair Bolsonaro leaves a meeting with opposition congressmen

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Lusa
22/07/2025 18:03 ‧ ontem por Lusa

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Motta suspendeu uma sessão na Câmara dos Deputados convocada por parlamentares 'bolsonaristas', numa altura de férias parlamentares que terminam no início de agosto, na qual o ex-presidente deveria estar presente.

 

O ato foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados no começo da tarde de hoje.

Duas comissões presididas por parlamentares do Partido Liberal, sigla do ex-presidente, convocaram reuniões deliberativas com a intenção de aprovar moções de apoio político a Bolsonaro.

Apesar dão recesso parlamentar, Bolsonaro compareceu a uma reunião na Câmara dos Deputados na segunda-feira, que terminou com desordem e uma advertência judicial que pode levá-lo á prisão porque fez um breve discurso e mostrou a pulseira eletrónica que está obrigado a usar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O juiz Alexandre de Moraes, relator de dois processos contra Bolsonaro no STF, pediu aos seus advogados explicações sobre a violação da ordem que o proíbe de usar as redes sociais direta ou indiretamente já que as imagens dele no Congresso foram transmitidas por vários parlamentares e apoiantes.

Essas e outras medidas cautelares foram decididas na última sexta-feira no caso em que Bolsonaro é réu por crimes como tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito.

Neste novo caso, o ex-presidente e líder da extrema-direita brasileira é investigado por, juntamente com seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro, pedir aos Estados Unidos a aplicação de sanções contra o Brasil se os processos criminais contra ele não forem anulados.

Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março passado, afirmou ter influenciado a decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de ameaçar o Brasil com tarifas de 50% a partir de 01 de agosto, se os processos contra Bolsonaro não forem anulados com a aprovação de uma amnistia ampla e irrestrita.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos também suspendeu os vistos de viagem de oito dos onze juízes do STF brasileiro.

Leia Também: Bolsonaro não pode dar entrevistas que sejam retransmitidas nas 'redes'

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