O Ministério da Saúde de Gaza disse na rede social Telegram que Al-Homs foi "sequestrado por uma unidade armada especial", acrescentando tratar-se de "um precedente perigoso que representa um ataque direto às vozes dos doentes, dos famintos e daqueles que sofrem na Faixa de Gaza".
"Este ato cobarde teve como alvo uma das vozes médicas e humanitárias mais importantes, que mostrou ao mundo a dor das crianças que morrem de fome, o sofrimento dos feridos sem medicamentos e os gritos das mães à porta dos hospitais", disse o Governo de Gaza.
Trata-se de "uma grave violação da liberdade de expressão e do trabalho humanitário", disseram as autoridades de Gaza, sublinhando que as autoridades israelitas são "totalmente responsáveis" pela segurança de Al-Homs.
"Exigimos a libertação imediata e incondicional" de Al-Homs, concluiu o Ministério da Saúde, na mesma mensagem.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 07 de outubro de 2023 - nos quais morreram 1.200 pessoas e quase 250 foram raptadas, segundo o Governo israelita - matou até ao momento mais de 58.900 palestinianos, de acordo com as autoridades do enclave palestiniano, controlado pelo movimento islamita Hamas.
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