Os oficiais do Hamas mortos são o oficial de segurança interna na parte ocidental de Gaza, Barhum Shahin, um membro dos comités de emergência no leste do país, identificado como Hashem Sarzur e Faraj al Awl, intitulado como "presidente da comissão judicial" e membro do conselho legislativo da organização.
O membro da Jihad Islâmica alegadamente morto é Khaled Hasan Jabein, um alto responsável financeiro da organização, que era "responsável pela transferência de fundos" para realizar atentados "e promover conspirações terroristas contra cidadãos israelitas e forças militares" em Israel, avançou o exército israelita num comunicado publicado na rede social X.
A autoridade militar israelita não especificou a data exata das operações contra os líderes da milícia.
Quer o Hamas quer a Jihad Islâmica são grupos islamitas considerados terroristas pelos Estados Unidos e União Europeia.
O exército israelita anunciou também hoje a interceção de um foguete lançado a partir da Faixa de Gaza, em plena ofensiva militar lançada pelas tropas israelitas contra o enclave, apesar de ainda ninguém ter reivindicado o lançamento.
"Após a ativação do alerta aéreo em Netiv Haesra, a força aérea intercetou um lançamento que atravessou (para o território israelita) a partir do norte da Faixa de Gaza", indicou num breve comunicado, sem comentar eventuais vítimas ou danos materiais.
O incidente ocorreu um dia depois de as forças israelitas terem destruído dois foguetes lançados pelas brigadas al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos atentados de 07 de outubro de 2023 que causaram cerca de 1.200 mortos e perto de 250 raptos, segundo o governo israelita, provocou até agora a morte de mais de 58.600 palestinianos, de acordo com as autoridades do enclave controlado pelo Hamas, embora se receie que o número seja mais elevado.
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