A Ucrânia terá desencadeado um ciberataque de larga escala à maior infraestrutura energética russa, a Gazprom, que causou disrupções significativas.
A informação é avançada pelo Kyiv Independent que cita uma fonte da Inteligência Militar da Ucrânia. A operação terá acontecido esta quinta-feira, dia 17 de julho, e teve como alvo não só os sistemas usados pela Gazprom como também os das suas subsidiárias - empresas que a mesma fonte garante têm estado diretamente envolvidas nos apoios à ofensiva russa.
A Gazprom, detida pelo estado, é não só a maior empresa de energia na Rússia, como também é uma das maiores produtoras e exportadoras de gás do mundo.
O ciberataque terá destruído grandes volumes de dados e instalado um software criado especificamente para este cenário que irá causar ainda mais danos aos sistemas de informação da empresa energética.
A mesma fonte diz que os sistemas internos da Gazprom ficaram em baixo para mais de vinte mil administradoras e que foram destruídos ‘backups’ de bases de dados cruciais. Quanto às subsidiárias da empresa, terão sido atingidas cerca de 390.
Para além disso, os ‘hackers’ ucranianos terão ainda conseguido destruir conjuntos de servidores “extremamente poderosos” usados para gerir elementos-chave da operação da Gazprom.
“A degradação dos sistemas de informação russos até à era tecnológica da Idade Média continua”, afirmou a fonte citada pelo Kyiv Independent. E recomenda que os especialistas cibernéticos da Rússia “substituam gradualmente os seus ratos e teclados por martelos e tenazes”.
Nem as autoridades russas, nem a própria Gazprom ainda se pronunciaram sobre o ataque, nem há confirmação oficial da parte da Ucrânia.
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