Os suspeitos, um homem georgiano e outro de nacionalidade estrangeira, foram detidos por alegadamente terem tentado vender de forma ilegal urânio enriquecido que poderia ser "utilizado para fabricar engenhos explosivos ou efetuar atentados terroristas", afirmaram as autoridades locais.
As forças de segurança georgianas adiantaram que os dois homens exigiam três milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros) pelo urânio no momento da sua detenção na cidade de Batumi, uma região portuária do Mar Negro.
O "material nuclear", descrito como "um elemento químico radioativo que emite radiações alfa e gama", poderia ter causado muitas vítimas se tivesse sido utilizado para fabricar armas, afirmaram as autoridades.
De acordo com as autoridades, o material foi "detetado e neutralizado numa fase inicial".
Os dois suspeitos podem ser condenados a até dez anos de prisão por posse ilegal de material nuclear.
A possibilidade de grupos terroristas terem acesso a material nuclear não seguro nos países da antiga União Soviética tem sido uma fonte de preocupação durante anos.
A Geórgia e a vizinha Arménia, ambas antigas repúblicas soviéticas, identificaram várias pessoas que tentaram vender substâncias radioativas, incluindo tentativas de tráfico de urânio para armas.
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