Merz exorta Trump a "permanecer ao lado dos europeus"

O chanceler alemão, Friedrich Merz, exortou hoje o Presidente norte-americano, Donald Trump, a "permanecer ao lado dos europeus" no apoio a Kiev, durante uma conferência em Roma sobre a reconstrução da Ucrânia.

Friedrich Merz, chanceler alemão

© Michael Kappeler/picture alliance via Getty Images

Lusa
10/07/2025 12:25 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Permaneça ao nosso lado e ao lado dos europeus, estamos na mesma sintonia e procuramos uma ordem política estável neste mundo", afirmou Merz, virando-se para o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, presente na conferência, para lhe garantir que o apoio da Alemanha "é inabalável".

 

"Uma mensagem é para Moscovo e para o Presidente [russo, Vladimir] Putin. É uma mensagem bastante simples: não vamos desistir", sublinhou Merz, que foi aplaudido pelos presentes.

Entre os que aplaudiram estava a anfitriã, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

"A minha segunda mensagem é para Washington e para o presidente Donald Trump: continue connosco, continue com os europeus, estamos na mesma causa e procuramos uma ordem política estável neste mundo", acrescentou Merz ao concluir a intervenção.

Antes, tinha ainda pedido ao primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, que abandone a resistência do seu país e permita que a União Europeia (UE) aprove o 18.º pacote de sanções contra a Rússia.

"Peço urgentemente à Eslováquia e ao seu primeiro-ministro que abandonem a resistência e deixem o caminho livre para o 18.º pacote [de sanções] da UE", pediu.

Merz instou o pequeno país da Europa Central a juntar-se à ampla maioria que na Europa apoia a intensificação da pressão sobre a Rússia, depois de, na quarta-feira, o Parlamento Europeu (PE) ter instado numa resolução a aprovar "sem mais demoras" o novo pacote de sanções contra Moscovo pela invasão da Ucrânia.

Insistiu na necessidade de "aumentar a pressão» sobre a Rússia para obrigar Putin a sentar-se à mesa das negociações, num momento em que Moscovo mantém e até intensifica a guerra de agressão contra a Ucrânia, tendo em conta os últimos e fortes ataques aéreos russos.

Leia Também: França, Alemanha e Reino Unido pedem contenção ao Irão

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