Tribunal do Bangladesh indicia PM deposta por crimes contra a humanidade

Um tribunal especial indiciou hoje a primeira-ministra deposta do Bangladesh, Sheikh Hasina, por crimes contra a humanidade durante uma revolta popular realizada no ano passado, em que centenas de estudantes foram mortos.

Primeira-ministra do Bangladesh demite-se e deixa o país após protestos

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Lusa
10/07/2025 10:53 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Bangladesh

Um painel de três juízes, liderado por Golam Mortuza Mozumder, acusou Hasina, o ex-ministro do Interior Asaduzzaman Khan e o ex-chefe da polícia Chowdhury Abdullah Al-Mamun de cinco crimes.

 

Hasina e Khan estão a ser julgados à revelia.

O tribunal abriu o julgamento a 05 de junho e solicitou que Hasina comparecesse, tendo as autoridades publicado anúncios nos jornais a pedir que a primeira-ministra deposta, que estava exilada na Índia, e Khan se apresentassem no tribunal.

Hasina está exilada desde 05 de agosto de 2024.

O Governo interino do Bangladesh, liderado pelo Prémio Nobel da Paz Muhammad Yunus, enviou um pedido formal à Índia para a extradição de Hasina, mas a Índia não respondeu.

Khan está possivelmente também na Índia, enquanto o ex-chefe da polícia foi detido e esteve hoje presente no banco dos réus a ouvir as acusações dos juízes.

Al-Mamun declarou-se culpado e informou o tribunal que faria uma declaração a favor da acusação mais tarde.

A acusação apresentou um áudio de Hasina, que foi divulgado publicamente, e outros documentos como prova perante o tribunal dos crimes durante a revolta dos estudantes.

A declaração inicial da acusação ficou marcada para o dia 03 de agosto.

Leia Também: Ex-primeira-ministra do Bangladesh ordenou força letal contra manifestantes

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