Um painel de três juízes, liderado por Golam Mortuza Mozumder, acusou Hasina, o ex-ministro do Interior Asaduzzaman Khan e o ex-chefe da polícia Chowdhury Abdullah Al-Mamun de cinco crimes.
Hasina e Khan estão a ser julgados à revelia.
O tribunal abriu o julgamento a 05 de junho e solicitou que Hasina comparecesse, tendo as autoridades publicado anúncios nos jornais a pedir que a primeira-ministra deposta, que estava exilada na Índia, e Khan se apresentassem no tribunal.
Hasina está exilada desde 05 de agosto de 2024.
O Governo interino do Bangladesh, liderado pelo Prémio Nobel da Paz Muhammad Yunus, enviou um pedido formal à Índia para a extradição de Hasina, mas a Índia não respondeu.
Khan está possivelmente também na Índia, enquanto o ex-chefe da polícia foi detido e esteve hoje presente no banco dos réus a ouvir as acusações dos juízes.
Al-Mamun declarou-se culpado e informou o tribunal que faria uma declaração a favor da acusação mais tarde.
A acusação apresentou um áudio de Hasina, que foi divulgado publicamente, e outros documentos como prova perante o tribunal dos crimes durante a revolta dos estudantes.
A declaração inicial da acusação ficou marcada para o dia 03 de agosto.
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