Suspensos seis agentes dos serviços secretos pelo ataque a Trump em 2024

Em causa estão falhas relacionadas com a tentativa de assassinato do então candidato a presidente dos Estados Unidos. As decisões foram anunciadas dias antes do aniversário do tiroteio, a 13 de julho de 2024.

trump ataque

© Joe Appel/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
10/07/2025 08:06 ‧ há 10 horas por Notícias ao Minuto

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Seis agentes dos Serviços Secretos foram suspensos por falhas relacionadas com a tentativa de assassinato do então candidato a presidente dos Estados Unidos, o ano passado, em Butler, na Pensilvânia.

 

O ataque, que deixou Trump a sangrar da orelha, ocorreu durante aquele que seria o seu último comício antes da convenção republicana, onde foi oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano, nas eleições de novembro para a Casa Branca - que acabou, eventualmente, por ganhar.

As decisões foram anunciadas dias antes do aniversário do tiroteio, a 13 de julho de 2024, refere uma fonte à ABC News. A medida disciplinar contra os seis agentes tem vindo a ser aplicada nos últimos meses, e os agentes tiveram direito a recorrer.

As suspensões variam entre 10 a 42 dias. As suas posições variavam por vários papéis dentro da hierarquia.

Recorde-se que atiradores de elite dos Serviços Secretos de Trump, que estavam no local, abateram o responsável, identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. O atacante encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, e usou uma arma do tipo AR-15 para disparar oito tiros.

Depois de se ouvirem tiros, o candidato à Casa Branca baixou-se rapidamente enquanto os serviços secretos o retiraram do palco. No momento em que era levado, Trump ergueu o punho, sob os aplausos dos seus apoiantes, gritando: "Mantenham-se firmes".

Falhas nos Serviços Secretos

Após o tiroteio, uma investigação independente do Departamento de Segurança Interna, pedida pelo então presidente, Joe Biden, mostrou que uma série de falhas nas forças de segurança criaram um ambiente que deixou Trump vulnerável a um possível assassino.

"Os Serviços Secretos não atuaram no nível de elite necessário para cumprir sua missão crítica", constatou o relatório. "Tornou-se burocrático, complacente e estático, embora os riscos se tenham multiplicado e a tecnologia tenha evoluído."

O diretor dos Serviços Secretos naquele momento, Kimberly Cheatle, demitiu-se dez dias após o ataque.

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O ataque a Donald Trump aconteceu no sábado, durante o seu último comício antes da convenção republicana onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.

 Notícias ao Minuto com Lusa | 08:41 - 14/07/2024

Corey Comperatore, um bombeiro que estava presente no comício naquele dia, morreu e outras duas pessoas, além de Trump, ficaram feridas.

Logo após o ataque, Trump recorreu à sua rede social, a Truth Social,  para reagir: "Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado". Acrescentando ainda que no momento do ataque ouviu "um zunido, tiros, e sentiu imediatamente uma bala" a rasgar -lhe a pele.

Agradeceu ainda "aos Serviços Secretos dos EUA, e a todas as forças de segurança, pela rápida resposta ao tiroteio em Butler".

Meses depois, Trump foi alvo de uma nova tentativa de assassinato, em setembro de 2024. Desta feita, perto do clube de golfe de Donald Trump em West Palm Beach, na Florida, quando o candidato presidencial republicano estava a jogar golfe. Os agentes dos serviços secretos abriram fogo depois de terem avistado uma pessoa com uma arma de fogo perto do clube, mas nesse incidente não foram registados feridos.

Leia Também: Trump chama "canalhas" a ex-diretores do FBI e da CIA

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