Exército israelita diz ter intercetado míssil lançado do Iémen

O exército de Israel anunciou hoje ter intercetado um míssil lançado do Iémen, poucos dias depois de ter realizado uma série de ataques contra as infraestruturas dos rebeldes Huthis.

Daily life continues in Sana'a amid heightened tensions with Israel

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Lusa
10/07/2025 07:25 ‧ há 10 horas por Lusa

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Israel

"Após o recente acionamento de sirenes de alerta em várias regiões de Israel, um míssil lançado do Iémen foi intercetado", informaram as Forças de Defesa de Israel, na rede social X.

 

Na segunda-feira, o exército israelita bombardeou o porto de Hodeida e outras áreas controladas pelos insurgentes iemenitas, apoiados pelo Irão, que responderam com ataques de mísseis, que também foram intercetados.

Na quarta-feira, os Huthis reivindicaram o ataque contra o "MV Eternity C" no mar Vermelho, o segundo ataque deste tipo em poucos dias, que levou o navio a afundar-se e causou a morte de pelo menos três pessoas.

O anúncio foi feito numa mensagem pré-gravada pelo brigadeiro-general iemenita Yahya Saree, que alegou que o Iémen está a agir em solidariedade para com os palestinianos em Gaza e especificando que o navio estava a seguir para o porto de Eilat, em Israel.

Segundo a força naval da União Europeia (UE) de combate à pirataria no Índico, a operação "Atalanta", o cargueiro grego "MV Eternity C" tinha a bordo uma tripulação de 21 filipinos e um russo, além de três agentes de segurança, quando foi atacado.

A mesma fonte especificou que seis tripulantes (cinco filipinos e um indiano) foram resgatados, três deles foram mortos, e 19 estão dados como desaparecidos.

O ataque ao "MV Eternity C" segue-se a um outro também perpetrado no mar Vermelho pelos rebeldes xiitas iemenitas, apoiados pelo Irão, que visou no domingo o navio graneleiro "Magic Seas". Também esta embarcação foi afundada pelos rebeldes.

O graneleiro de bandeira liberiana não tinha solicitado escolta antes de atravessar a rota marítima que passa pelo Mar Vermelho, crucial para o comércio mundial.

A União Europeia pediu na segunda-feira o fim dos ataques dos Huthis no mar Vermelho, que disse representarem uma "grave escalada" que coloca em risco a segurança marítima mundial.

Apoiados pelo Irão, os rebeldes iemenitas lançaram centenas de ataques contra Israel e a navegação comercial no mar Vermelho desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a 07 de outubro de 2023, em solidariedade com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Os Huthis integram o chamado "eixo de resistência" contra Israel, liderado pelo Irão, de que fazem parte outros grupos extremistas da região como o Hamas, a Jihad Islâmica palestiniana ou o libanês Hezbollah.

Leia Também: "Campanha de Albanese contra EUA e Israel não será mais tolerada"

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