Taxa de desemprego em Macau mantêm-se inalterada

De acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o indicador permaneceu em 1,9%, apesar de, em comparação com o período entre janeiro e abril, o número de desempregados ter caído em 200, para 7.200.

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Lusa
30/06/2025 10:00 ‧ há 5 horas por Lusa

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Macau

A taxa de desemprego em Macau manteve-se inalterada entre março e maio, pelo terceiro período consecutivo, foi hoje anunciado, três semanas após a confirmação do encerramento de 11 casinos até ao final de 2025.

 

De acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o indicador permaneceu em 1,9%, apesar de, em comparação com o período entre janeiro e abril, o número de desempregados ter caído em 200, para 7.200.

A crise económica criada pela pandemia de covid-19 tinha levado a taxa de desemprego a atingir 4% no terceiro trimestre de 2022, o valor mais alto desde 2006.

Mas a recuperação motivada pelo fim da política 'zero covid', que esteve em vigor em Macau e na China continental durante quase mais de três anos, levou o desemprego a cair para 1,6% entre novembro e janeiro, o valor mais baixo desde que a DSEC começou a recolher dados sobre o desemprego em Macau, em 1992, ainda antes da transição de administração do território, de Portugal para a China.

Por outro lado, o número de habitantes com estatuto de residente que estavam subempregados - a trabalhar a tempo parcial por não conseguirem um contrato a tempo inteiro - aumentou em 800, atingindo seis mil entre março e maio.

A construção contratou mais mil pessoas, em comparação com o período entre janeiro e abril, enquanto tanto os casinos - o maior empregador privado de Macau - como o comércio por grosso e a retalho contrataram cerca de 500 pessoas cada.

Em 09 de junho, o Governo da região semiautónoma chinesa anunciou que três das seis concessionárias de jogo tinham comunicado o fim da exploração dos 11 'casinos-satélite', onde trabalham cerca de 5.600 residentes.

O secretário para a Administração e Justiça, André Cheong Weng Chon, garantiu que as autoridades vão exigir às operadoras que garantam o emprego dos trabalhadores afetados e fiscalizar "de perto" a recolocação.

Os 'casinos-satélite', sob a alçada destas concessionárias, são geridos por outras empresas, sendo uma herança da administração portuguesa e que já existia antes da liberalização do jogo no território, em 2002.

Quando a legislação que regula os casinos foi alterada, em 2022, estabeleceu-se o final de 2025 como data limite para terminar a atividade destes espaços de jogo.

Também em 09 de junho, o secretário para a Economia e Finanças, Anton Tai Kin Ip, defendeu que 70% dos negócios situados junto aos 'casinos-satélite' - 320 pequenas e médias empresas, nomeadamente casas de penhores, ourivesarias, lojas que vendem tabaco ou álcool - "não vão ser afetados diretamente".

Mas o presidente da Associação dos Comerciantes de Penhores, Alexander Leung, disse no domingo à televisão pública TDM - Teledifusão de Macau que uma em cada quatro casas de penhores poderá falir com o encerramento dos 'casinos-satélite'.

Leia Também: Cooperação económica com China depende de governos, alerta Fórum de Macau

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