O Ministério Público da Coreia do Sul explicou que o tribunal indeferiu o pedido porque Yoon tinha manifestado vontade de comparecer perante as autoridades, razão pela qual foi convocado para o próximo sábado.
"Se ele não comparecer, consideraremos solicitar um mandado de detenção formal", disseram os procuradores.
O procurador especial Cho Eun-suk, nomeado pelo Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, assumiu o caso, há uma semana, depois de o parlamento ter aprovado uma investigação independente sobre os acontecimentos ocorridos no início de dezembro de 2024, quando Yoon declarou uma lei marcial de curta duração.
O pedido do mandado de detenção é motivado pelo facto de Yoon não ter respondido a três convocatórias feitas este mês para testemunhar, no âmbito da investigação sobre várias acusações de insurreição.
Yoon é acusado de obstruir um mandado de detenção emitido no início de janeiro contra si, depois de ter decretado a lei marcial e de ter ordenado ao Serviço de Segurança Presidencial que apagasse os registos telefónicos de três comandantes após o fracasso da sua manobra política.
O decreto de lei marcial durou apenas seis horas, mas conseguiu mergulhar a Coreia do Sul na pior crise política em décadas.
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