"A DGAV [Direção-Geral de Alimentação e Veterinária], na qualidade de Autoridade Sanitária Veterinária Nacional, e de forma a reduzir o risco de introdução das DNC em território nacional, solicita a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efetivos de bovinos para que reforcem as medidas preventivas", lê-se numa nota informativa.
O setor deve assim aplicar as medidas de biossegurança nas explorações, centros de agrupamento e entrepostos, controlar os vetores através da utilização de inseticidas e antiparasitários externos e proceder à limpeza, desinfeção e desinsetização dos veículos e navios que transportam animais.
Qualquer suspeita da ocorrência desta doença tem de ser comunicada à DGAV.
Na União Europeia (UE), a situação epidemiológica da DMC agravou-se após a introdução da doença na Itália, nomeadamente numa exploração de 131 bovinos em Orani, na ilha da Sardenha.
A DMC, que afeta bovinos e certas espécies de ruminantes selvagens, como o búfalo de água, é causada pelo vírus da família 'Poxviridae', transmitido por insetos como moscas, mosquitos e carraças.
O vírus também pode ser transmitido através do contacto direto entre animais doentes e sãos ou através de água e alimentos contaminados.
No caso dos bovinos, a doença costuma manifestar-se com sintomas como febre, anorexia, salivação excessiva, corrimento óculo-nasal, diminuição da produção de leite e perda de peso.
Podem surgir lesões cutâneas na forma de nódulos e tumefações.
A taxa de mortalidade ronda os 10%.
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