"Ainda não temos uma avaliação dos danos de combate", disse um oficial militar israelita numa conferência de imprensa, citada pela agência EFE, confirmando que se tratou de um ataque aéreo.
O bombardeamento ocorreu quando as forças israelitas tentavam repelir uma nova vaga ofensiva do Irão, ao mesmo tempo em que atacavam alvos militares e infraestruturas energéticas na república islâmica, disse a mesma fonte.
A guerra entre Israel e o Irão, desencadeada na madrugada de sexta-feira por bombardeamentos israelitas que visaram instalações militares e nucleares iranianas, causou já mais de 100 mortos e 800 feridos no Irão, entre lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se vários oficiais superiores, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
Os ataques israelitas, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e as centrais de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz (centro), o aeroporto nacional de Mehrabad e várias bases militares.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém, que fizeram pelo menos 13 mortos e 150 feridos.
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