Kyiv recuperou 1.200 corpos de cidadãos mortos enviados pela Rússia

A Ucrânia informou hoje ter recuperado 1.200 corpos entregues pela Rússia, no âmbito de um acordo alcançado durante as recentes negociações entre os dois países na Turquia.

Ataque a Kyiv ; Ucrânia ; Guerra

© GENYA SAVILOV/AFP via Getty Images

Lusa
13/06/2025 16:12 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"De acordo com as alegações do lado russo, os corpos são de cidadãos ucranianos, incluindo militares", anunciou o Centro Ucraniano de Coordenação para Prisioneiros de Guerra nas redes sociais.

 

As autoridades da Ucrânia irão agora realizar a sua própria "perícia necessária" para identificar estas pessoas e divulgaram imagens de vagões frigoríficos e de pessoas de fato branco, máscaras e luvas a descarregar sacos para cadáveres.

Durante negociações em Istambul, na Turquia, no início de junho, Kyiv e Moscovo concordaram em libertar todos os seus prisioneiros de guerra e devolver os restos mortais dos combatentes mortos.

Desde essa altura, os dois lados realizaram três rondas de trocas de prisioneiros, e a Ucrânia anunciou na quarta-feira que recuperou 1.212 corpos dos seus soldados mortos na frente de combate - uma das maiores operações deste tipo desde o início da invasão russa, em 2022.

A Rússia, por sua vez, anunciou que recuperou 27 restos mortais de soldados russos mortos, entregues pela Ucrânia na quarta-feira.

O repatriamento de corpos militares e a troca de prisioneiros de guerra são uma das poucas áreas em que Kyiv e Moscovo cooperaram desde o início da guerra, mas no último fim de semana, os dois países acusaram-se mutuamente de perturbar a cooperação.

No sábado passado, o principal negociador russo, Vladimir Medinsky, acusou a Ucrânia de "adiar inesperadamente a receção de corpos" de soldados mortos, bem como de ter adiado "a troca de prisioneiros de guerra para uma data não especificada".

Moscovo também já pediu publicamente a Kyiv que "recupere os corpos de 6.000 soldados ucranianos" que a Rússia aceitou devolver.

Kyiv nega estas informações, acusando Moscovo de "jogo injusto" e de "manipulação", explicando que "não tinha sido definida qualquer data" para as trocas de prisioneiros.

Leia Também: Bruxelas doou quase 150 mil milhões à Ucrânia desde início da guerra

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