Governo Trump disponível para estender pausa nas taxas recíprocas

Os EUA podem estender a pausa nas tarifas recíprocas, que o Presidente Donald Trump procura aplicar a todos os produtos importados aos parceiros comerciais, caso as negociações sejam conduzidas "de boa-fé", garantiu hoje o secretário do Tesouro norte-americano.

Tarifas, EUA,

© Nano Calvo/VW Pics/Universal Images Group via Getty Images

Lusa
11/06/2025 20:57 ‧ ontem por Lusa

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Tarifas

Embora esta pausa esteja prevista terminar em 09 de julho, se "o Presidente Trump assim o decidir, acredito que, desde que um país negoceie de boa-fé, uma extensão [desta pausa] é possível", frisou Scott Bessent, ao Congresso dos EUA.

 

O secretário do Tesouro dos EUA adiantou ainda planeia também avançar "em direção a acordos regionais" com "países mais pequenos".

Donald Trump anunciou no início de abril a implementação de tarifas recíprocas, que tributariam os produtos de um determinado país com base no défice comercial dos EUA com esse país.

Este anúncio causou considerável agitação política e uma quebra nos mercados financeiros, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Pouco depois, Trump suspendeu as tarifas por 90 dias, dando tempo para negociar acordos comerciais com os vários países.

A suspensão aplica-se a todas as tarifas acima de uma sobretaxa de 10% recentemente imposta, que a administração Trump considera um nível mínimo para os produtos que entram nos Estados Unidos (com algumas exceções).

Washington afirma que as negociações com os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos estão a progredir bem, mas apenas um princípio de acordo foi anunciado até ao momento, com o Reino Unido.

Donald Trump anunciou hoje que os Estados Unidos vão impor tarifas de 55% à China, que por sua vez manterá tarifas de 10% aos rival económico, no âmbito de um novo pacto comercial.

Numa publicação na rede social Truth Social, o chefe de Estado norte-americano destacou ainda que "ímanes e minerais de terras raras serão fornecidos pela China".

O Presidente norte-americano acrescentou que, conforme acordado em reuniões entre altos funcionários chineses e americanos em Londres, os EUA honrarão a sua parte do acordo, que inclui a concessão de vistos a estudantes chineses matriculados em universidades chinesas.

Pouco depois, numa outra publicação na mesma rede social, o Presidente dos EUA informou que vai trabalhar "em estreita colaboração" com Xi Jinping "para abrir a China ao comércio dos EUA".

A China e os Estados Unidos terminaram dois dias de negociações comerciais em Londres, na terça-feira, com um acordo preliminar para estabelecer uma estrutura mutuamente benéfica.

Leia Também: Trump anuncia taxas de 55% para a China no âmbito de novo acordo

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