O senador foi atingido por dois tiros no sábado, quando discursava num comício de campanha.
"Quero manifestar o meu absoluto repúdio pelo atentado político contra Miguel Uribe. Quando a violência entra na política, a própria possibilidade de construir um futuro baseado nas diferenças é minada", disse o antigo embaixador numa publicação na plataforma X.
González Urrutia, da coligação PSUV, disse que a Colômbia "pagou um preço muito alto por defender o direito à diferença".
"Atacar uma voz é tentar fechar o debate, negar a pluralidade, semear o medo onde deveria haver ideias", acrescentou.
O líder da oposição manifestou a sua solidariedade para com Miguel Uribe (da coligação Pacto Histórico, que reúne forças de esquerda e centro-esquerda), a sua família e os cidadãos colombianos "que não se resignam à intimidação como linguagem política".
"A democracia não sobrevive onde o medo decide quem pode falar", acrescentou.
Uribe Turbay foi baleado duas vezes por um jovem integrado num grupo de apoiantes que ouviam o seu discurso num evento político num parque da capital colombiana.
Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver como o autor do crime -- que, segundo o Ministério Público, é um menor de 15 anos detido minutos depois do ataque - saca de uma arma e dispara na direção da cabeça do candidato presidencial, que desmaia após receber a primeira bala.
O senador continua internado no hospital de Santa Fé, em Bogotá, onde foi submetido a uma delicada cirurgia de aproximadamente quatro horas, à qual sobreviveu, mas o seu estado continua crítico, segundo o prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galan.
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