"A Rússia deve ser responsabilizada. Desde os primeiros minutos desta guerra, bombardearam cidades e vilas para destruir vidas", afirmou o Volodymyr Zelensky nas redes sociais.
"Fizemos muito em conjunto para permitir que a Ucrânia se defendesse. Mas, agora é momento exato em que os Estados Unidos, a Europa e todos, em todo o mundo, podem em conjunto travar esta guerra pressionando a Rússia.
Zelensky sublinhou que se a Rússia não for pressionada, a guerra terá mais tempo "para ceifar vidas". "Isso é cumplicidade e responsabilização. Precisamos de agir de maneira decisiva".
"O ataque noturno da Rússia contra civis demonstra mais uma vez que a pressão internacional sobre Moscovo deve ser aumentada o mais rapidamente possível", afirmou também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiga, num comunicado nas redes sociais.
O Presidente ucraniano referiu ainda que "a Rússia não muda de atitude" e que realizou "mais um ataque massivo contra as cidades e a vida quotidiana" da Ucrânia.
"Atacaram quase toda a Ucrânia - as regiões de Volyn, Lviv, Ternopil, Kyiv, Sumi, Poltava, Khmelnytskyi, Cherkasy e Chernihiv. Alguns mísseis e 'drones' foram abatidos. Agradeço aos nossos combatentes pela sua defesa. Mas, infelizmente, nem todos foram intercetados", declarou.
Segundo o líder ucraniano, no total, mais de 400 'drones' e mais de 40 mísseis - incluindo mísseis balísticos - foram utilizados no ataque de hoje. Pelo menos 49 pessoas ficaram feridas nos ataques russos da noite passada em solo ucraniano.
"Até ao momento, foram confirmadas três mortes - todas eram funcionários do Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia. As minhas sinceras condolências às suas famílias. Todos os serviços necessários estão no terreno, removendo os escombros e realizando operações de resgate. Todos os danos serão definitivamente reparados", referiu o Presidente ucraniano.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa nova fase da guerra que começou em 2014 com a anexação russa da península ucraniana da Crimeia.
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