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"Gosto do presidente Xi, mas é extremamente difícil de fazer acordos"

Comentário de Donald Trump surge numa altura em que se especula sobre uma conversa telefónica entre os dois líderes no final desta semana.

"Gosto do presidente Xi, mas é extremamente difícil de fazer acordos"

© Nathan Howard/Reuters

Notícias ao Minuto com Lusa
04/06/2025 08:10 ‧ há 4 meses por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, esta quarta-feira, que "gosta" do seu homólogo chinês, Xi Jinping, mas que é "extremamente difícil" negociar com ele.

 

"Eu gosto do presidente Xi da China, sempre gostei e sempre gostarei, mas ele é muito duro, e extremamente difícil de fazer acordos", escreveu Trump numa publicação na sua rede social, a Truth Social, no dia em que as taxas alfandegárias sobre o aço e o alumínio importados pelos EUA aumentaram para 50%.

O comentário surge numa altura em que se especula sobre uma conversa telefónica entre os dois líderes, no final desta semana, com o objetivo de chegar a um acordo final que atenue as tensões comerciais.

Não ficou claro se Trump falou com Xi, entretanto. 

O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, acusou na terça-feira os Estados Unidos de violarem o acordo comercial provisório alcançado em Genebra, no mês passado, ao imporem "medidas negativas", como as últimas restrições à exportação de semicondutores ou a anulação de vistos de estudantes chineses.

Wang fez aquelas afirmações durante um encontro com o novo embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue.

"Infelizmente, os EUA introduziram recentemente uma série de medidas negativas com base em fundamentos infundados, prejudicando os direitos e interesses legítimos da China", afirmou Wang, durante o encontro, em Pequim, de acordo com um comunicado difundido pelo Governo chinês.

Wang apelou aos EUA para que "criem as condições necessárias para que as relações [bilaterais] regressem ao caminho certo".

Aquele acordo provisório permitiu suspender temporariamente as tarifas de 125% aplicadas por Pequim sobre as importações vindas dos EUA e de 145% pelos EUA sobre bens chineses.

Na semana passada, o representante comercial norte-americano, Jamieson Greer, acusou Pequim de não cumprir elementos do referido acordo, queixando-se de que a China não tinha acelerado as exportações de minerais essenciais necessários para a eletrónica de ponta.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse também na terça-feira que a China precisa de escolher se vai ser um parceiro comercial confiável ou não para o resto do mundo.

Bessent referiu a profunda crise imobiliária que o país asiático vive como exemplo para criticar o atual modelo económico de Pequim, que, segundo o secretário do Tesouro, "exporta deflação e excesso de produção" para o resto do mundo.

Trump mostrou-se anteriormente confiante de que uma conversa com Xi poderá aliviar as tensões comerciais, embora não seja claro que esse telefonema esteja a ser organizado.

[Notícia atualizada às 08h43]

Leia Também: China apela aos Estados Unidos para que sejam "sérios" e honrem acordos

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