Netanyahu diz que três israelitas mortos em Gaza "não caíram em vão"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou hoje a morte de três soldados da Brigada Givati, numa explosão no norte da Faixa de Gaza, que deixou outros dois militares feridos, e afirmou que "não caíram em vão".

benjamin netanyahu

© RONEN ZVULUN/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
03/06/2025 18:45 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

O chefe do Governo israelita manifestou "profundo pesar" pelas mortes de Lior Steinberg e Ofek Barhana, ambos de 20 anos e médicos do Batalhão Rotem, bem como de Omar van Gelder, 22 anos, que era comandante da mesma unidade.

 

Segundo os meios de comunicação social israelitas, os militares morreram quando um engenho explodiu à passagem da caravana em que seguiam na zona de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

"Infelizmente, não há guerras sem custos, e o preço que o povo de Israel paga é elevado, mas vamos atingir os objetivos da guerra. Todos, sem exceção", afirmou o primeiro-ministro num vídeo publicado nas redes sociais, acrescentando que se estão a adotar todas as medidas possíveis para "minimizar ao máximo a perda de soldados".

Netanyahu reiterou que Israel conseguirá derrotar o grupo islamita palestiniano Hamas, libertar todos os reféns ainda detidos na Faixa de Gaza e garantir que o enclave "não representa mais uma ameaça" para o seu país.

Desde que Israel rompeu o cessar-fogo com o Hamas, em 18 de março, 12 soldados morreram na Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas continuam uma ofensiva que já matou 4.210 habitantes do território no mesmo período, de acordo com dados do Ministério da Saúde do enclave palestiniano.

Com as baixas de hoje, o número de mortos israelitas chega aos 423 na ofensiva militar de 20 meses na Faixa de Gaza, onde Israel já provocou mais de 54 mil mortes, na maioria civis, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas.

O conflito em curso foi desencadeado pelos ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel também provocou a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Leia Também: Nuclear. Netanyahu pede que países atuem "imediato para deter o Irão"

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