As autoridades marítimas francesas informaram hoje que as operações decorreram no Estreito de Pas-de-Calais.
Desde o início do ano, pelo menos 15 pessoas morreram no Canal da Mancha, segundo uma contagem da agência AFP baseada em números oficiais.
As últimas, uma mulher e uma criança, morreram ao largo da costa de Calais na noite de 20 para 21 de maio, após uma série de outros naufrágios e incidentes fatais.
No ano passado, 78 migrantes morreram nestas perigosas travessias da fronteira franco-britânica, um recorde desde o início deste fenómeno na região, em 2018.
Em meados de maio, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou que estava a considerar a possibilidade de criar "centros de regresso" fora do Reino Unido para os requerentes de asilo rejeitados, uma fórmula comparável à prevista pela União Europeia.
Pressionado pela ascensão do partido de extrema-direita Reform UK, o Partido Trabalhista comprometeu-se a reduzir a imigração regular e irregular no Reino Unido.
Cerca de 36.800 imigrantes entraram no Reino Unido em 2024, principalmente do Afeganistão, Síria e Irão, e quase 13.000 desde janeiro, mais do que no mesmo período do ano passado.
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