A zona de fronteira foi parcialmente ocupada pela Rússia.
De acordo com uma declaração de Alexandr Bastrikin, chefe do Comité de Investigação Russo (IRC), foram recolhidos depoimentos "de mais de 54 mil habitantes de Kursk".
Após a investigação, o organismo russo declarou que as populações inquiridas são vítimas da operação militar ucraniana.
O IRC disse através de um comunicado que continua a trabalhar para identificar os estrangeiros que participam em ações militares do lado ucraniano incluindo cidadãos da Colômbia, da República da Geórgia e dos Estados Unidos e que "atuam em troca de uma remuneração financeira".
O Presidente russo, Vladimir Putin, visitou a região de Kursk há dez dias, pela primeira vez desde a expulsão das tropas ucranianas que se encontravam em território russo desde agosto de 2024.
A anterior visita de Putin a Kursk ocorreu em março passado, quando a Rússia já tinha recuperado o controlo de mais de 80% do território "ocupado pela Ucrânia".
No final de abril, as autoridades russas proclamaram oficialmente que tinham recuperado o controlo sobre a região fronteiriça, embora mais tarde tenham reconhecido que bolsas isoladas de tropas ucranianas ainda permaneciam em algumas zonas da região.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014 anexando a península ucraniana da Crimeia.
Em 2022, as forças russas lançaram uma invasão em larga escala contra todo o território ucraniano.
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