Rússia propõe a Kyiv data e local para 2.ª ronda de negociações diretas

Informação foi adiantada por fonte oficial de Moscovo.

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Notícias ao Minuto com Lusa
28/05/2025 16:51 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A Rússia propôs à Ucrânia uma data e um local para negociações diretas nos próximos dias, adiantou o negociador russo Vladimir Medinsky.

 

Numa mensagem divulgada na rede social Telegram, Medinsky referiu ainda que a Rússia espera agora uma resposta o mais rapidamente possível e que a delegação russa está pronta para se encontrar pessoalmente com a parte ucraniana nos próximos dias.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, revelou que o local proposto é Istambul e a data 2 de junho. 

Esta quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já tinha referido que Istambul poderia ser o local da próxima ronda de negociações após ser interrogado sobre o assunto pelos jornalistas. 

"Por exemplo, a cidade que acolheu a primeira ronda de negociações", disse Peskov, numa menção a Istambul. "Tudo o resto é uma questão de acordo mútuo", acrescentou.

A Rússia e a Ucrânia realizaram as suas primeiras conversações diretas desde 2022 em 16 de maio, em Istambul. Contudo, este encontro não contou com a presença do presidente russo, Vladimir Putin. A delegação russa foi, aliás, chefiada por Vladimir Medinsky, que é também conselheiro presidencial. Apesar do encontro, não se conseguiram verdadeiros avanços. 

O presidente dos EUA, Donald Trump, insiste que quer pôr fim ao ataque em grande escala da Rússia à Ucrânia o mais rapidamente possível e tem alternado entre sinais de aproximação e de irritação com Putin, ao mesmo tempo que tece duras críticas a Zelensky.

Nos últimos dias, após os ataques aéreos maciços contra a Ucrânia, endureceu o tom contra Moscovo, afirmando que o presidente russo tinha ficado "completamente louco".

Terça-feira, Peskov recusou-se a comentar estas últimas declarações e agradeceu a Trump os "esforços de mediação", avisando, contudo, que a Rússia tem de proteger "os seus próprios interesses".

[Notícia atualizada às 17h38]

Leia Também: Ataques russos com 'drones' contra civis em Kherson são "crime de guerra"

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