Numa declaração lida pelo advogado, Issa Al Hasan admitiu ter "cometido um crime grave".
"Três pessoas morreram às minhas mãos. Feri gravemente outras", afirmou, acrescentando que merecia "uma pena de prisão perpétua".
Issa Al Hasan, um requerente de asilo com 26 anos à data dos factos, foi acusado de três homicídios, 10 tentativas de homicídio e de pertencer a uma organização terrorista estrangeira pelo Ministério Público Federal alemão.
De acordo com a acusação lida na primeira audiência na cidade do oeste da Alemanha, o réu é "um apoiante da ideologia" da organização EI, também conhecida pelo acrónimo árabe Daesh, e "decidiu nesta base cometer" o ataque.
Queria ferir "representantes do tipo de sociedade ocidental que rejeitava" e "vingar-se das ações militares dos Estados ocidentais", segundo o Ministério Público Federal.
Antes de cometer o ato, contactou um membro do EI por correio eletrónico, que o encorajou e lhe garantiu que o grupo terrorista "assumiria a responsabilidade pelo crime".
O suspeito filmou-se então a si próprio a jurar fidelidade ao grupo, vídeos que transmitiu ao contacto imediatamente antes do ataque.
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