"Se estas decisões foram efetivamente tomadas, são absolutamente contrárias às nossas aspirações de chegar a um acordo político (...). Trata-se, portanto, de uma decisão bastante perigosa", afirmou o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, num vídeo difundido pelos meios de comunicação social russos.
O chanceler alemão afirmou hoje que os principais aliados ocidentais da Ucrânia, incluindo a Alemanha, já não colocam restrições à gama de armas fornecidas a Kyiv, mas sem especificar o que isso significava em termos concretos para futuras entregas.
"A Alemanha e os seus aliados ocidentais deixaram de impor restrições à gama de armas fornecidas a Kyiv. Nem pelos britânicos, nem pelos franceses, nem por nós. Nem pelos norte-americanos", disse Merz numa entrevista à televisão pública WDR, em Berlim.
"Isto significa que a Ucrânia pode agora defender-se, por exemplo, atacando posições militares na Rússia (...) o que não fazia há algum tempo, com algumas exceções. Agora pode fazê-lo", afirmou o líder conservador alemão, que assumiu o cargo no início do mês.
Este anúncio de Merz surge horas depois de Moscovo ter atacado o território ucraniano com um número recorde de 'drones'.
O ataque ocorrido esta madrugada envolveu 355 'drones' e nove mísseis de cruzeiro, tendo visado várias regiões, entre as quais Kyiv, Kharkiv e Odessa.
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