"Apelamos às autoridades francesas para que façam tudo o que estiver ao seu alcance para garantir que o nosso pessoal e as suas famílias sejam retirados do perigo", escreveram.
O pedido abrange "jornalistas, colaboradores e motoristas" de Gaza que trabalham com os meios de comunicação social franceses, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Publicada principalmente nas redes sociais e no 'site' France 24, a carta foi coordenada pelos departamentos de informação do canal de notícias francês e da RFI.
Estes dois meios de comunicação pertencem ao grupo France Médias Monde, o braço internacional do sistema público de radiodifusão francês.
O texto foi assinado por outras redações, incluindo as de Arte, BFMTV, Les Echos, Le Figaro, Libération, Le Monde, Médiapart e a redação nacional da France Télévisions.
"Hoje, quando o governo de Benjamin Netanyahu quer assumir o controlo de toda a Faixa de Gaza, os nossos colegas e as famílias correm um perigo mortal", disseram os signatários.
"Os seus nomes são Rami El Meghari, Hassan Jaber, Kamal Abu Shabab, Fadi Hossam e outros. Há anos que trabalham com os 'media' franceses; são nossos colegas, nossos amigos. Sem eles, Gaza seria um buraco negro de informação", referiram.
Acrescentaram que mais de 200 dos colegas de Gaza morreram "desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 [do Hamas] e o início da ofensiva israelita", de acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
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