Está a ser investigado, em particular, por ter revelado um segredo de Estado com implicações na segurança ou na defesa nacional, o que pode equivaler a uma pena de até quatro anos de prisão.
Na quinta-feira, o próprio Pelttari anunciou que tinha sido interrogado como suspeito num caso de ilegalidades presumivelmente cometidas por ex-responsáveis dos Serviços de Segurança finlandeses (Supo), no qual poderia ter cometido um crime de omissão, por não ter atuado na sua qualidade de chefe daquele organismo.
"Não me considero culpado e não farei mais comentários sobre essa matéria neste momento. Espero que a questão seja rapidamente resolvida", escreveu na rede social X.
Por seu lado, a procuradoria-geral do Estado informou na quinta-feira que o caso envolve civis que, no âmbito das atividades do Supo tiveram acesso a informações confidenciais que interpretaram de forma inadequada.
Tal terá posteriormente levado a que terceiros conseguissem apoderar-se de informações confidenciais, retirando-as de um dispositivo eletrónico na posse de um desses civis.
Por sua vez, o porta-voz do parlamento finlandês (Eduskunta), Jussi Halla-aho, indicou numa conferência de imprensa que Pelttari foi intimado para fornecer explicações sobre o caso e que o parlamento tomará depois uma decisão sobre a sua possível suspensão do cargo de secretário-geral.
O Supo já antes tinha comentado o caso, que começou a ser investigado no ano passado, indicando ter a certeza de que nenhum dos envolvidos agiu em benefício de outro Estado, mas sempre com o objetivo de proteger a segurança nacional.
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