Depois de uma série de sismos ter retirado, em fevereiro, milhares de habitantes e turistas de várias ilhas gregas, sobretudo de Santorini, este mês já se registaram mais dois terramotos: o primeiro de magnitude 6, a 14 de maio, e o segundo de 6,1, esta quinta-feira.
Perante este aumento da frequência e intensidade de terramotos no país, continua a ser seguro viajar para lá? Por enquanto, sim. Ainda nenhum governo emitiu avisos a desaconselhar viagens para a Grécia, por isso é considerado seguro viajar para esse destino.
Portanto, se tem compromissos profissionais ou férias já marcadas e optar por não viajar, é pouco provável que seja reembolsado. Antes de cancelar por receio, informe-se junto da empresa onde adquiriu os bilhetes e leia atentamente os termos e condições.
Caso o destino seja Creta, Kasos, Karpathos ou Santorini, mantenha-se informado, para ficar a par das últimas atualizações.
Recorde-se que a região onde se localiza a ilha de Creta, a maior e mais populosa da Grécia, é também considerada uma das zonas sísmicas mais ativas da Europa.
Em outubro de 2021, um terramoto de magnitude 6,3 abalou a ilha, poucas semanas depois de outro sismo ter matado uma pessoa e ferido várias.
O sismo de magnitude 6,1 na escala de Richter que atingiu, esta quinta-feira, Creta e Santorini não causou vítimas, apesar de se terem registado alguns danos materiais, sobretudo em edifícios.
A 14 de maio, o outro sismo de magnitude 6 a leste da ilha de Creta, que foi sentido também noutras ilhas próximas, bem como em Atenas e na Turquia, que não causou qualquer dano.
Esta atividade sísmica parece dever-se ao movimento das placas tectónicas ao longo da falha subaquática de Nydros, localizada entre Santorini e Amorgos, e não aos dois vulcões da zona.
Leia Também: De casas a escritórios. Sismo de magnitude 6,1 faz estragos na Grécia