Dinamarca pede contenção à China em Taiwan e tem apoio sobre Gronelândia

A Dinamarca pediu hoje à China contenção em relação a Taiwan, quando Pequim está a intensificar a pressão militar sobre a ilha, enquanto o Governo chinês afirmou que respeita a soberania dinamarquesa sobre a Gronelândia.

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Lusa
19/05/2025 13:32 ‧ há 5 horas por Lusa

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Diplomacia

Durante o seu encontro com o seu homólogo chinês, em Pequim, o Ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, apelou ao Governo chinês que tenha moderação no Estreito de Taiwan e enfatizou a importância de evitar mudanças unilaterais na região, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros dinamarquês.

 

A China considera que Taiwan é parte integrante do território chinês, o que é amplamente rejeitado pelos taiwaneses.

Lars Løkke Rasmussen está na China para celebrar 75 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, afirmou num comunicado, que a China "respeita totalmente" a soberania da Dinamarca "sobre a questão da Gronelândia", sendo uma resposta indireta às ameaças do Presidente norte-americano, Donald Trump, de assumir o controlo daquela região autónoma da Dinamarca.

Donald Trump tem alertado repetidamente desde o final de 2024 que quer assumir o controlo da Gronelândia, alegando razões de segurança e recusando-se a descartar o uso da força para tomar a região.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca afirmou ainda que manteve uma conversa franca com o seu homólogo chinês sobre o apoio de Pequim à Rússia na guerra da Ucrânia.

"Tive uma conversa franca com o meu colega chinês, incluindo a pedir o fim do apoio profundamente problemático da China à guerra de agressão da Rússia na Ucrânia e, em vez disso, usar a sua influência junto de Moscovo para pôr fim à guerra", disse Lars Løkke Rasmussen citado no comunicado do seu ministério.

"A China tem uma responsabilidade especial como membro permanente do Conselho de Segurança" da ONU, afirmou Rasmussen.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, numa nova agressão contra o território ucraniano, que começou com a anexação pelos russos da península da Crimeia em 2014.

Leia Também: PM dinamarquesa denuncia possível espionagem dos EUA na Gronelândia

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