"A China opõe-se e condena os ataques contra instalações civis e contra civis", afirmou hoje a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, quando questionada sobre os recentes bombardeamentos sofridos pela cidade oriental de Port Sudão.
Citada pela agência espanhola de notícias, a EFE, a porta-voz acrescentou que "a China apela à proteção da infraestrutura civil e à garantia da segurança da população" e lembrou que "a China tem mantido uma postura objetiva e imparcial em relação ao conflito no Sudão".
Na conferência de imprensa, Mao Ning afirmou esperar que "seja alcançado um rápido cessar-fogo, seja aliviada a situação humanitária, avance o processo político e seja restaurada a estabilidade do país".
Desde o início da guerra, em abril de 2023, o conflito entre o Exército sudanês e as forças paramilitares causou dezenas de milhares de mortos e deslocou mais de 12,5 milhões de pessoas, no que a ONU considera a pior crise humanitária atual.
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