Vice-presidente dos EUA espera "mais sinergias" com a UE

O vice-presidente dos Estados Unidos mostrou-se esperançado em alcançar "mais sinergias" entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE), antes de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia e a primeira-ministra da Itália.

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Lusa
18/05/2025 17:34 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

JD Vance

"Teremos uma grande reunião. Esperamos que seja o início de negociações comerciais e benefícios mútuos a longo prazo", disse JD Vance à imprensa ao lado da primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, depois de os três terem assistido à missa de início do pontificado do papa Leão XIV, no Vaticano.

 

"Espero que estas conversações possam dar início a negociações que conduzam a uma sinergia entre os EUA e a União Europeia [UE]", acrescentou Vance, que se reuniu anteriormente com o presidente da Ucrânia, que também compareceu à cerimónia de início do pontificado de Leão XIV, segundo a agência espanhola de notícias, a Efe.

O número dois da administração de Donald Trump enfatizou a necessidade de encontrar "uma sinergia entre os EUA e a UE" e garantiu que há vontade de resolver as disputas comerciais com a Europa.

Segundo ele, a UE "é um aliado importante dos EUA", embora tenha admitido "algumas divergências" entre as partes no âmbito comercial.

"Mas também temos muitos acordos e muitas coisas em que podemos trabalhar juntos", afirmou Vance no Palácio Chigi, sede do Governo italiano em Roma.

A governante italiana, considerada uma interlocutora entre a UE e a Presidência norte-americana devido à sua proximidade com Trump, assegurou que com este encontro pretende "ajudar o diálogo".

Por seu lado, Von der Leyen também destacou a intenção da UE de aproximar posições com os EUA na questão comercial: "Queremos chegar a um bom acordo para ambas as partes", afirmou a presidente da CE, que lembrou que a UE tem os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial.

A política de imposição de tarifas por parte dos EUA tem sido um elemento de distanciamento nos últimos tempos entre Bruxelas e Washington, que tentam aproximar posições sobre uma questão que tem gerado grande instabilidade económica a nível mundial.

"Há muitos temas a debater e problemas a superar, mas acima de tudo sabemos como são fundamentais as relações entre a Europa e os Estados Unidos para um Ocidente que deseja manter a sua unidade e força, e que ainda deve ser capaz de traçar um rumo", acrescentou Meloni, que fez um novo apelo à unidade ocidental.

Leia Também: Zelensky e Vance conversam sobre próximo telefonema entre Trump e Putin

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