Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual e de a ter apalpado contra a sua vontade.
No ano passado, uma investigação da agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) revelou que dois funcionários do tribunal, em quem a alegada vítima confiou, apresentaram a acusação em maio.
A acusação aconteceu algumas semanas antes de Khan ter solicitado mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e três líderes do movimento islamita palestiniano Hamas, acusados de crimes de guerra.
O tribunal afirmou que Khan comunicou hoje "a decisão de tirar uma licença até ao final" da investigação externa, levada a cabo pelo Gabinete de Serviços de Supervisão Interna, um organismo de vigilância interno das Nações Unidas, de acordo com uma nota do tribunal.
Enquanto Khan estiver de licença, os procuradores-adjuntos do tribunal serão responsáveis pela gestão do gabinete do procurador-geral, indicou o comunicado.
[Notícia atualizada às 16h01]
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