"Durante os primeiros meses de 2025, os aeroportos foram fechados pelo menos 217 vezes, mais do que em 2023 (58) e 2024 (91) juntos", disse o meio de comunicação, baseando os cálculos em informações da agência de aviação russa Rosaviatsia.
"Em 2025, as forças antiaéreas russas fecharam os aeroportos cerca de duas vezes por dia por causa dos drones ucranianos", acrescentou a Novaya Gazeta Europa.
O portal salientou que os ataques de 'drones' afetaram não só a segurança dos voos, mas também os preços dos bilhetes.
"De acordo com as estimativas mais conservadoras, as companhias aéreas podem ter perdido cerca de 1.000 de rublos (12,43 milhões de dólares -- 11,08 milhões de euros) devido às limitações", afirmou.
O Novaya Gazeta Europa recordou que, durante os dias que antecederam as celebrações do Dia da Vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi (celebrado a 09 de maio), a Rússia enfrentou "um dos maiores colapsos de tráfego aéreo desde o início da guerra" na Ucrânia.
Entre 7 e 8 de maio, as defesas antiaéreas russas fecharam 35 aeroportos, o que levou ao cancelamento ou adiamento de mais de 350 voos, afetando mais de 60.000 passageiros.
Os meios de comunicação social locais referiram que, durante esses dois dias, os passageiros se queixaram de atrasos de várias horas e falta de informação, bem como a inexistência de comida e bebida. Alguns ficaram presos nos aviões durante mais de sete horas sem poderem desembarcar.
Durante estes dias, segundo a Rosaviatsia, 186 aviões foram obrigados a aterrar em aeroportos de reserva, tendo 108 deles sido reencaminhados para o aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo.
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