"Vamos falar com (o presidente da China) Xi Jinping de igual para igual. Vou assinar a Rota da Seda, a sua carta de intenções", afirmou Petro, em Bogotá.
Eixo central desde 2013 da estratégia chinesa de afirmação no exterior, este projeto, ao qual já aderiram mais de 100 Estados, visa em particular construir infraestruturas marítimas, rodoviárias e ferroviárias, em particular dos ditos países em desenvolvimento.
Em fevereiro, o presidente do Panamá, José Raul Mulino, anunciou a retirada do seu país deste projeto, depois das pressões de Donald Trump para reduzir a influência de Pequim no canal homónimo.
O anúncio de Petro é feito em contexto de tensão bilateral com os EUA, devido à expulsão de imigrantes colombianos por Trump.
Associações empresariais manifestaram-se preocupadas com o anúncio de Petro, por receio de eventuais represálias dos EUA, principal parceiro comercial da Colômbia.
A China é o quarto destino as exportações colombianas, mas está em vias de passar a segundo.
Petróleo, carvão, ouro e esmeraldas são os principais produtos exportados para a China.
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