"Vim a Novi Sad para homenagear as 16 vidas que se perderam numa tragédia que podia ter sido evitada. Os meus pensamentos estão com as vítimas e as famílias", escreveu Marta Kos, numa publicação na rede social X.
O país dos Balcãs Ocidentais tem sido abalado há meses por protestos estudantis, desencadeados pela morte de 16 pessoas quando o teto de uma estação ferroviária caiu na cidade de Novi Sad, em novembro passado.
Numa altura em que a Sérvia detém o estatuto de país candidato à UE, a responsável europeia pela tutela do Alargamento sublinhou, também no X, que o que Bruxelas "pede à Sérvia está em estreita sintonia com as exigências dos cidadãos que protestam".
Estas palavras constam de uma outra publicação, na qual Marta Kos partilhou fotografias junto a estudantes de Novi Sad, aos quais garantiu: "Estou a ouvir-vos".
"Acima de tudo, quero que vocês, a geração jovem, beneficiem das muitas oportunidades que a UE tem para oferecer", adiantou a comissária europeia, que se encontra na Sérvia.
Este acidente de Novi Sad reacendeu o descontentamento da sociedade civil contra a corrupção e a alegada falta de supervisão dos projetos de construção e desenvolvimento.
Os protestos espalharam-se por todo o país e continuam até hoje, seis meses após a tragédia.
A Sérvia é um dos países dos Balcãs Ocidentais com estatuto de país candidato à UE.
O alargamento ocorre quando novos países aderem à UE e, na história comunitária, os vários processos de adesão transformaram não só a União como os Estados em causa.
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