O ministério indicou em comunicado que "grupos desonestos" atacaram postos de segurança e de controlo em Sahnaya, a 15 quilómetros a sudoeste da capital síria, matando onze membros das forças de segurança.
Cinco outros efetivos foram mortos num ataque separado, elevando o número de mortos nas forças de segurança para 16, referiu o executivo de Damasco.
Esta vaga de violência reacendeu o espetro de confrontos sectários, após os massacres no início de março que tiveram como alvo a minoria religiosa alauita, à qual pertence o Presidente deposto, Bashar al-Assad, que foi derrubado no final do ano passado por uma coligação islamita agora no poder.
O Governo israelita anunciou hoje que o Exército efetuou um ataque na Síria contra uma organização que considera extremista e que supostamente se preparava para agredir a população de origem drusa.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e pelo ministro da Defesa, Israel Katz, frisando que o ataque pretendeu enviar uma "mensagem firme" às autoridades de Damasco no sentido de tomarem medidas de proteção da comunidade drusa residente no país.
O Governo especificou que o Exército israelita levou a cabo o que chamou "ação de alerta" contra um grupo extremista que se preparava para atacar a população drusa em Sahnaya.
O grupo extremista ainda não foi identificado.
As comunidades da minoria de origem drusa, um grupo religioso árabe que nasceu do islamismo mas não se identifica como muçulmano, encontram-se em Israel, Líbano, Síria e também na Jordânia.
Estima-se que existam um a dois milhões de drusos no mundo, com a maior comunidade fixada na Síria.
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