'Vice' da Ucrânia nos EUA para assinar acordo de minerais. "Bom trabalho"

Fontes próximas do processo de assinatura do acordo de minerais entre Kyiv e Washington dizem que ambos os países "fizeram um bom trabalho". Acordo deve ser assinado ainda esta quarta-feira.

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© Ukrainian Ministry of Economy / Handout/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
30/04/2025 15:07 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Os Estados Unidos e a Ucrânia deverão assinar o acordo sobre minerais - que está em cima da mesa há meses - já esta quarta-feira.

 

A notícia foi avançada pelo Financial Times, que teve acesso ao documento, e, segundo a publicação, a vice-primeira-ministra, Yulia Svyrydenko, se encontrará em Washington com o secretário de Estado do Tesouro, Scott Bessent.

Após a notícia ser avançada pelo Finacial Times, também a Reuters escreve agora que o acordo deve estar assinado "quando já for noite em Kyiv."

Segundo a publicação britânica, o documento estabelece que os EUA e a Ucrânia, através do desenvolvimento dos recursos naturais de Kyiv e da criação de um fundo de investimento conjunto, irão "procurar criar as condições necessárias para, entre outros objetivos, aumentar o investimento em minas, energia e tecnologias relacionadas na Ucrânia".

"Pensamos que as equipas fizeram um bom trabalho e que o acordo é muito melhor para ambos os países", explicou uma das três fontes próximas do assunto que falaram com a publicação.

Segundo as três fontes explicaram, depois da assinatura do acordo deverá seguir-se a elaboração de um acordo mais pormenorizado para a criação do fundo de investimento conjunto.

O progresso no acordo sobre os minerais surge numa altura em que Trump se tem manifestado mais impaciente com o impasse nas negociações, pondo mesmo em causa de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que acabar com a guerra, e tendo dito que queria que este "deixasse de disparar, se senta-se e assina-se um acordo [de paz]".

Trump avisa Putin:

Trump avisa Putin: "Quero que pare de disparar, se sente e assine acordo"

O chefe de Estado dos EUA, Donald Trump, parece estar a 'perder a paciência' com o homólogo russo numa altura em que já admitiu que começa a ter dúvidas sobre as intenções de Vladimir Putin e do quanto este o pode estar mesmo a manipular.

Notícias ao Minuto | 23:43 - 27/04/2025

Já no fim de semana, o secretário de Estado, Marco Rubio, explicou que esta semana seria "crucial" no que diz respeito ao envolvimento dos EUA nos esforços para acabar  com o conflito no Leste europeu.

Uma versão anterior deste documento deveria ter sido assinada durante a visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca (presidência) no final de fevereiro, mas uma altercação com o homólogo norte-americano, Donald Trump, precipitou a sua saída sem assinar o acordo.

Uma nova versão, proposta por Washington em março, foi vista como muito desfavorável pelos deputados e pelos meios de comunicação social ucranianos.

Hoje, as autoridades ucranianas sugeriram que, à medida que as negociações avançavam, o documento tinha sido transformado numa versão mais aceitável para Kiev.

Ao contrário do que Donald Trump pretendia, o texto não reconhece a ajuda militar e económica norte-americana prestada à Ucrânia até à data como uma dívida para com os Estados Unidos da América (EUA), garantiu uma fonte ucraniana citada pela Agência France-Presse, que não esclareceu se o texto inclui as garantias de segurança pedidas pela Ucrânia.

A fonte apenas referiu que o texto "garante a igualdade das partes" e prevê o estabelecimento de um "fundo de investimento para investir na reconstrução" da Ucrânia devastada pela guerra.

[Notícia atualizada às 15h30]

Leia Também: EUA avisam que sem "propostas concretas" abandonam mediação da guerra

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