Emhoff, que é judeu e liderou os esforços da administração democrata de Biden para combater o antissemitismo, criticou a decisão de Trump, dizendo que "a memória e a educação do Holocausto nunca devem ser politizadas".
"Transformar uma das piores atrocidades da história numa questão polémica é perigoso --- e desonra a memória de seis milhões de judeus assassinados pelos nazis, que este museu foi criado para preservar", adiantou.
Outros demitidos juntamente com Emhoff incluem o ex-chefe de gabinete de Biden, Ron Klain, e a ex-assessora de política interna Susan Rice.
O Conselho Memorial do Holocausto dos Estados Unidos foi criado pelo Congresso em 1980 para preservar a memória do Holocausto e angariar fundos privados para construir um Museu, inaugurado em 1993.
Segundo o site da entidade, o Conselho tornou-se depois o conselho administrativo do Museu, independente do governo e que opera como uma parceria público-privada que recebe financiamento federal para apoiar as operações do edifício.
O Conselho, que se reúne duas vezes por ano, é composto por 55 membros nomeados pelo Presidente, para além de cinco membros do Senado e da Câmara dos Representantes e três membros dos Departamentos de Educação, Interior e Estado.
As nomeações presidenciais têm a duração de cinco anos, enquanto os mandatos de 11 membros expiram todos os anos, segundo o site.
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