Um alto funcionário militar russo morreu esta sexta-feira numa explosão de um carro nos arredores de Moscovo. O incidente, que se assemelha a outros assassinatos reivindicados pela Ucrânia, ocorreu no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o enviado norte-americano Steve Witkoff para discutir o plano de paz da Casa Branca.
Segundo a agência de notícias France-Presse (AFP), que cita as autoridades locais, a vítima é o general-tenente Yaroslav Moskalik, vice-chefe da principal direção operacional do Estado-Maior das Forças Armadas, responsável pelas operações do exército.
Os investigadores avançaram que um engenho explosivo destruiu um carro que estava estacionado perto de um bloco de apartamentos, em Balashikha, a leste de Moscovo, pelas 10h45 locais (8h45 em Lisboa).
Apesar de a Ucrânia ainda não ter comentado o ataque, que tem as mesmas características de outros assassinatos de militares e altos apoiantes da ofensiva do Kremlin nos últimos três anos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo já adiantou tratar-se de um "ataque terrorista”.
"A nossa figura militar foi morta na sequência de um ataque terrorista”, declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.
Esta sexta-feira, Putin reuniu-se com o enviado norte-americano Steve Witkoff para discutir o plano de paz da Casa Branca para a Ucrânia. A reunião, que foi a quarta nos últimos três meses, decorreu no Kremlin.
Na véspera, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que pretende que o conflito na Ucrânia termine "em breve", que se registaram progressos nas negociações e que irá ver o que acontece "nos próximos dias".
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