Pelo menos 23 civis mortos em ataques de paramilitares no Sudão

Pelo menos 23 civis foram mortos em ataques das Forças de Apoio Rápido (RSF) que começaram na terça-feira à noite, na cidade de Al Fashir, oeste do Sudão, o último reduto do exército na região de Darfur.

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Lusa
23/04/2025 14:17 ‧ há 2 semanas por Lusa

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Sudão

O exército sudanês afirmou num comunicado que novos combates tiveram lugar na capital do estado de Darfur do Norte, onde pelo menos "23 civis, incluindo mulheres e crianças, foram mortos em bombardeamentos indiscriminados de artilharia pela milícia (referindo-se à RSF) em Al Fashir".

 

Além disso, segundo a nota, dezenas de paramilitares foram mortos em emboscadas e ataques do exército no oeste da cidade, sem dar mais pormenores.

O comunicado desmente também as informações que circulam sobre o avanço do grupo paramilitar nesta cidade estratégica e afirma que "não controlam sequer 9% de Al Fashir, e não 90% como afirmam".

"Confirmamos que a situação está sob o controlo total das forças [do exército], que estão a trabalhar (...) para garantir a resistência da cidade. A vitória (...) está próxima", disseram as fontes militares.

As RSF ainda não reagiram a esta informação.

Al Fashir é uma cidade de grande importância tanto para as RSF como para o exército, que a está a defender, juntamente com as milícias locais aliadas, para ser utilizada como plataforma de lançamento de forma a recapturar os cinco estados do Darfur controlados pelos paramilitares.

Os paramilitares estão sitiados em Al Fashir há um ano, embora tenham intensificado os ataques à cidade nas últimas semanas, uma vez que têm vindo a perder posições no leste do país e na capital, Cartum, e noutras cidades vizinhas, como Omdurman.

Para além dos cinco estados do Sudão Ocidental, as RSF controlam agora partes da região central do Cordofão.

Desde o início, há mais de dois anos, a guerra no Sudão causou a morte de dezenas de milhares de pessoas e a deslocação de mais de 12,5 milhões, assumindo-se como a pior crise humanitária do planeta.

Leia Também: Igreja Católica no Sudão do Sul apela a reconciliação política na Páscoa

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