China insta Japão a corrigir erro após alerta sobre viagens escolares

A China instou hoje o Japão a "corrigir imediatamente as suas ações erradas", depois de Tóquio ter emitido um aviso de segurança sobre possíveis riscos para os seus cidadãos durante visitas escolares ao país vizinho.

Chinese Foreign Ministry spokesperson Guo Jiakun holds a press conference

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Lusa
22/04/2025 09:47 ‧ 22/04/2025 por Lusa

Mundo

Segurança

 "Instamos a parte japonesa a corrigir imediatamente as suas ações erradas e a ajudar a promover uma atmosfera positiva para os intercâmbios interpessoais entre a China e o Japão", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.

 

Guo classificou de "manipulação política" o aviso publicado no portal oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, que recomenda às escolas japonesas que verifiquem a situação de segurança antes de organizarem viagens à China.

O porta-voz expressou a "forte insatisfação" e "firme oposição" de Pequim.

"O chamado aviso exagera maliciosamente os alegados riscos de segurança na China, com uma clara intenção de manipulação política", disse o porta-voz, acrescentando que o seu país já fez "diligências solenes" junto da parte japonesa.

O porta-voz defendeu a China como um país "aberto, inclusivo e seguro" que "acolhe cidadãos de todos os países, incluindo os japoneses" para viajar, estudar ou fazer negócios.

A controvérsia surge poucos dias depois de as autoridades chinesas terem executado um homem que matou uma cidadã chinesa que tentou proteger uma mãe e uma criança japonesas durante um ataque à faca, em junho passado, na cidade de Suzhou, no leste do país.

Tóquio congratulou-se com a execução e reiterou a sua exigência de que a China garanta a segurança dos seus cidadãos.

Paralelamente, Pequim emitiu recentemente o seu próprio aviso de segurança para os seus cidadãos no Japão, citando "incidentes criminais" que afetariam particularmente chineses.

Leia Também: China envia condolências e diz querer desenvolver relações com Vaticano

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