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Trump despede funcionários após encontro com ativista de extrema-direita

Laura Loomer tem uma retórica antimuçulmana e é conhecida por ter dito que o ataque do 11 de Setembro era um "trabalho interno". Despedimentos terão acontecido depois de Loomer acusar, pelo nome, alguns funcionários de deslealdade.

Trump despede funcionários após encontro com ativista de extrema-direita

© Julia Beverly/Getty Images

Notícias ao Minuto
03/04/2025 22:22 ‧ há 4 meses por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

A Casa Branca terá despedido seis funcionários do Conselho de Segurança Nacional, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ter encontrado com Laura Loomer, uma ativista de extrema-direita que foi uma voz influente durante a sua última campanha.

 

A notícia dos despedimentos é avançada por vários jornais norte-americanos, mas é a publicação The New York Times que dá conta de que foram seis os funcionários despedidos. Segundo o que escreve o jornal, a decisão surgiu depois de Loomer ter apresentado uma lista dos funcionários que considerava que estavam a ser desleais para com a administração Trump.

O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Waltz, ter-se-á juntado à reunião, que aconteceu na quarta-feira, e terá defendido alguns dos seus funcionários, mas, segundo o que uma fonte próxima contou ao New York Times, ficou "claro" que este tinha pouco poder para proteger os seus cargos.

Segundo a publicação, o encontro foi uma prova de que Loomer estará a ter mais influência do que o próprio Waltz. Note-se que esta mulher foi descrita por Donald Trump, o ano passado, como "um espírito livre".

Loomer, de 31 anos, seria mesmo uma preocupação para os aliados de Trump, devido às suas ideias mais extremistas. A ativista é conhecida pela sua retórica antimuçulmana e que chegou mesmo em tempos a defender que os ataques do 11 de Setembro foram um "trabalho interno", ou seja, levados a cabo pelo então governo dos EUA.

O ano passado Loomer marcou presença ao lado de Trump aquando este assinalou o dia dos ataques. Foi "convidada", segunda explicou à AP, mas à mesma agência de notícias rejeitou responder sobre o seu posicionamento quanto aos ataques.

Segundo New York Times, Waltz não foi despedido, nem Alex Wong, que é o conselheiro principal Adjunto para a Segurança Nacional - e um dos 'visados' por Loomer. A publicação tentou falar com o Conselho de Segurança Nacional e com a Casa Branca, mas ninguém confirmou a situação.

Já esta semana a Casa Branca assumiu que demitiu 50 procuradores de carreira do Departamento de Justiça, justificando estar a evitar a "subversão" do sistema jurídico, cortando com a prática de anteriores administrações.

Leia Também: Casa Branca assume demissão de 50 procuradores contra prática histórica

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