Um pai desolado decidiu partilhar na secção 'Aks the Therapist' [Pergunte à terapeuta] do jornal The New York Times uma situação que o está a deixar triste com a sua filha.
Segundo conta, este divorciou-se há 36 anos, mas sempre se manteve um pai presente na vida da filha. Esta vai casar pela 2.ª vez e houve uma decisão que deixou o homem incomodado.
Segundo reporta, esta decidiu que, desta vez, queria que fosse o padrasto a levá-la ao altar.
"Assumo que será também ele que vai protagonizar o momento da dança entre pai e filha", escreve, referindo que apesar de se ter limitado a aceitar a ideia, esta deixou-o "devastado".
Apesar de saber que "este dia não é sobre mim", o homem diz que não consegue evitar ficar "magoado" e está mesmo a considerar não ir à cerimónia.
A partilha do homem leva-o a questionar se está a ser "egoísta e infantil" ou se a sua indignação tem razão de ser.
Sem subestimar os seus sentimentos, a psicoterapeuta Lori Gottlieb fá-lo tentar pensar de outra forma.
"Se a sua filha decidiu que queria que fosse o padrasto a levá-la a ao altar, isso significa que ele teve uma presença significativa na sua vida. Por que não olhar para isto, não como se ele fosse seu rival, mas apreciando o facto de este ter sido uma figura adicional na sua vida?", diz.
"Ela tem dois homens presentes e atenciosos que investem no seu bem-estar, o que para ela é uma dádiva. Conseguem ver os vossos papéis paternais como um investimento colaborativo na vida dela e não como uma competição?", culmina.
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