A visita de Noem à prisão, onde os reclusos são amontoados em celas e nunca são autorizados a sair, ocorre no momento em que a administração Trump procura mostrar que está a deportar pessoas que descreve como as "piores das piores".
A Casa Branca está a argumentar no tribunal federal que se justificava enviar os venezuelanos para El Salvador, enquanto ativistas dos direitos humanos dizem que as autoridades os enviaram para uma prisão que viola os direitos humanos.
Na prisão, Noem visitou uma área que abriga alguns dos venezuelanos acusados de serem membros de gangues.
Num bloco de celas onde se encontravam prisioneiros salvadorenhos, cerca de uma dúzia de homens foram alinhados por guardas na parte da frente das celas e foram obrigados a tirar as camisolas e as máscaras.
Os homens estavam fortemente tatuados, alguns com as letras MS, do gangue Mara Salvatrucha (MS-13), no peito, um gangue originário de Los Angeles em 1990, recentemente classificado pelo Governo dos EUA como "organização terrorista global".
Depois de ouvir os funcionários salvadorenhos, Noem virou as costas à cela e gravou uma mensagem de vídeo.
Se um imigrante cometer um crime, "esta é uma das consequências que poderá enfrentar", disse Noem. "Antes de mais, não venham para o nosso país ilegalmente. Será expulso e será objeto de um processo judicial. Mas saibam que esta instalação é uma das ferramentas do nosso conjunto de instrumentos que utilizaremos se cometerem crimes contra o povo americano".
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