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Casa Branca diz que jornalista terá recebido informações militares confidenciais

A Casa Branca disse hoje que o diretor da revista norte-americana The Atlantic pode ter sido incluído por engano num grupo de mensagens ultrassecreto de funcionários que discutiam ataques contra os Huthis no Iémen.

Casa Branca diz que jornalista terá recebido informações militares confidenciais

© Michael M. Santiago/Getty Images

Lusa
24/03/2025 19:39 ‧ há 6 meses por Lusa

Mundo

EUA

O caso, se vier a ser verificado, constitui uma das violações de segurança de maior visibilidade na história militar recente dos EUA.

 

"Parece que neste momento a cadeia de mensagens relatada no artigo é autêntica, e estamos a investigar como é que um número foi adicionado por engano", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes.

Num longo artigo, o jornalista Jeffrey Goldberg afirmou ter recebido antecipadamente - através de uma mensagem na Signal, uma plataforma de comunicação encriptada - o plano detalhado dos ataques dos EUA de 15 de março contra o grupo rebelde no Iémen.

"O secretário da Defesa, Peter Hegseth, enviou-me o plano de ataque", duas horas antes do início da iniciativa militar norte-americana, incluindo "informações precisas sobre armas, alvos e calendário", escreveu Goldberg.

O jornalista explicou que tudo começou com um contacto a 11 de março do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, através da Signal, popular entre repórteres e políticos, pela confidencialidade que promete.

Dois dias depois, o jornalista recebeu uma mensagem que referia "a coordenação" de ações contra os Huthis.

Goldberg disse que um total de 18 pessoas estavam incluídas na partilha da informação, incluindo, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, o vice-Presidente, J.D. Vance, e o chefe dos serviços secretos (CIA), John Ratcliffe.

A partir daí, o jornalista recebeu uma série de mensagens dos mais altos funcionários do Governo norte-americano, até 15 de março, incluindo uma de Pete Hegseth, com pormenores dos ataques.

O jornalista disse ter "dúvidas muito fortes" sobre a credibilidade do grupo de discussão até que surgiram os primeiros relatos dos ataques contra os Huthis.

"Não queria acreditar que o Conselho de Segurança Nacional do Presidente fosse tão imprudente ao ponto de incluir o diretor da The Atlantic" em mensagens tão confidenciais, concluiu Goldberg.

Leia Também: Estados Unidos devem reduzir alcance das tarifas aduaneiras recíprocas

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