A sessão anterior, encarregada de elaborar um "instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre a poluição por plástico, incluindo no meio marinho", concluiu-se, em 01 de dezembro, na Coreia do Sul, sem acordo.
A retoma das negociações sobre esta poluição foi anunciada no seguimento de um acordo sobre o financiamento da salvaguarda da natureza, no quadro da 16.ª Conferência das Partes da ONU sobre a Biodiversidade, concluída dificilmente em Roma, por delegados de cerca de 150 Estados.
A segunda parte da quinta sessão do Comité de negociação intergovernamental sobre a poluição por plástico (CNI-5.2) vai decorrer no Palácio das Nações, em Genebra, e será precedida por "consultas regionais", em 04 de agosto, indicou a agência da ONU no seu sítio na internet.
A sessão de Busan colapsou depois da emergência de um bloco de Estados, essencialmente produtores de petróleo, entre os quais Arábia Saudita, Federação Russa e Irão, opostos a qualquer limitação da produção mundial de polímeros, para lutar contra a poluição que invade os oceanos, os cursos de água e o corpo humano.
Nos EUA, depois do fracasso destas discussões, Donald Trump já anunciou que deseja um "regresso ao plástico" e pretende aumentar a produção de hidrocarbonetos.
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