"O aeroporto permanecerá encerrado" a todos os movimentos entre as 12h00 (10h00 de Lisboa) e as 16h00 (14h00 de Lisboa), detalhou a mesma fonte, em comunicado.
O atual líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, apelou para uma "participação massiva" nas cerimónias fúnebres de Hassan Nasrallah, morto no final de setembro num ataque israelita nos subúrbios do sul de Beirute.
No domingo também ocorre o funeral de Hachem Safieddine, uma figura influente do Hezbollah escolhido para suceder a Nasrallah antes de ser morto num ataque israelita em outubro.
O funeral começará às 13h00 locais (11h00 de Lisboa) num estádio nos subúrbios ao sul de Beirute, um reduto do Hezbollah.
Após o discurso de Naim Qassem terá lugar um cortejo numa cerimónia que contará com a presença de representantes de 79 países, segundo o Hezbollah.
Nasrallah será enterrado nos arredores de Beirute, "em terra (...) entre as antigas e novas estradas do aeroporto", enquanto Safieddine será enterrado na sua cidade natal, Deir Qanoun, no sul do Líbano, segundo informou Qassem.
A mesma fonte explicou que Nasrallah foi temporariamente enterrado noutro local, tendo sido adiado o funeral público por razões de segurança.
Um acordo de cessar-fogo alcançado em 27 de novembro pôs fim a dois meses de guerra entre Israel e o Hezbollah, durante os quais o grupo ficou enfraquecido e vários comandantes foram mortos.
O Irão já fez saber que estará representado a "alto nível" no funeral.
"Participaremos nesta cerimónia em alto nível", disse segunda-feira o porta-voz diplomático iraniano, Esmail Baghai, sem especificar quem representaria o país.
O Hezbollah, fundado na década de 1980 no Líbano, na sequência da Revolução Islâmica no Irão, é um partido político xiita que possui um braço armado.
O movimento é apoiado financeira e militarmente por Teerão e, tal como os líderes iranianos, tem Israel como inimigo.
Hassan Nasrallah foi uma figura emblemática do Hezbollah durante 32 anos e sob a sua liderança, o arsenal militar do grupo cresceu consideravelmente, bem como a sua influência regional, nomeadamente através da intervenção no conflito na vizinha Síria para apoiar o antigo regime de Bashar al-Assad.
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