"Nunca existiu um montante tão elevado na história da economia polaca" destinado a despesas de investimento, sublinhou Donald Tusk, durante um discurso na Bolsa de Valores de Varsóvia.
"É claro que a segurança é um pré-requisito e não é coincidência que um grande montante de dinheiro seja investido diretamente na segurança", afirmou o primeiro-ministro polaco.
A Polónia, o único país da NATO que partilha uma fronteira com a Rússia e a Ucrânia, anunciou em 2024 que iria atribuir mais de 2,3 mil milhões de euros para reforçar a sua fronteira oriental.
Tusk referiu ainda que a Polónia ambiciona ultrapassar as economias dos países ocidentais da União Europeia (UE), recordando que "até há pouco tempo" Varsóvia era olhada "com desprezo".
O primeiro-ministro comprometeu-se a atrair investimento estrangeiro e afirmou ter mantido contactos "avançados" com grandes empresas tecnológicas como a Google, a Amazon, a IBM e a Microsoft.
"Os responsáveis da Microsoft e da Google serão meus convidados na Polónia nos próximos dias e iremos finalizar os seus planos de investimento", anunciou.
Segundo Donald Tusk, a Polónia, que ocupa uma posição crucial para o fornecimento de armamento à Ucrânia enviado pelos países ocidentais, irá investir também em infraestruturas rodoviárias e ferroviárias.
"Até 2032, daqui a sete anos, teremos investido 180 mil milhões de zlotys (43 mil milhões de euros) nos caminhos-de-ferro polacos", sublinhou.
De acordo com as últimas estimativas do Instituto de Estatística polaco (GUS), a economia polaca crescerá 2,9% em 2024, em comparação com os 0,1% registados em 2023.
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